Pesquisar neste blog

Sobre o grupo

Sediado na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), o Grupo de Estudo e Pesquisa em Inclusão (GEPI) é composto por pesquisadoras e pesquisadores de distintas universidades que se reúnem semanalmente, desde 2006, com o objetivo de estudar, discutir e compartilhar resultados de pesquisas sobre a temática central da in/exclusão. Sob a perspectiva pós-estruturalista, problematizam a inclusão como celebração da diferença e como princípio universal, entendendo-a como um campo de tensionamento permanente das verdades que posicionam os sujeitos e que definem políticas sociais e educacionais.

As pesquisadoras e estudantes que fundaram o GEPI, em 2006, se reuniam para discutir sobre o tema da diferença, inicialmente atrelado à temática da integração, desde o ano de 1999, na Unisinos. Em 2002, conforme narram Maura Lopes e Elí Fabris (2013, p. 17), “a temática da inclusão passa a constituir, juntamente com as discussões sobre a integração, a atenção do grupo que escrevia sobre o caráter excludente das práticas de inclusão”. Nos últimos anos, conforme as autoras, o grupo esteve envolvido com investigações sobre os desdobramentos de práticas de inclusão no Brasil, com especial atenção para o tema da governamentalidade, “mais especificamente sobre a noção de biopolítica, ou seja, sobre os investimentos da nação no corpo espécie da população que se quer governar” (LOPES; FABRIS, 2013, p. 22).



Referência
LOPES, Maura Corcini; FABRIS, Elí Henn. O GEPI e como nos tornamos o que somos. In: FABRIS, Elí Henn; KLEIN, Rejane Ramos (orgs.). Inclusão e biopolítica. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013. p. 15-24.

Nenhum comentário:

Postar um comentário