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segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma educação moderna e disciplinar



Na avaliação das pesquisadoras Maura Corcini Lopes, Morgana Domênica Hattge e Viviane Klaus, a noção de inclusão na contemporaneidade ganhou contornos distintos da modernidade e o uso das expressões inclusão e exclusão “perdeu o valor político moderno que tinha”.
“As crianças vão à escola não para aprenderem a ser criativas, terem conhecimentos e nem mesmo para romper com formas de submissão”, constatam Maura Corcini Lopes, Morgana Domênica Hattge e Viviane Klaus, na entrevista que concederam, por e-mail, à IHU On-Line. Citando Kant, as pesquisadoras enfatizam que os indivíduos são mandados “cedo à escola para que sejam disciplinados e educados conforme um ideal ou conforme princípios racionalmente postos por especialistas”. Segundo elas, as ideias kantianas são atuais quando se trata de analisar a escola e a “necessidade racional/planejada de educar as crianças”. E disparam: “Romper com essa lógica onde está ancorada a escola da Modernidade é romper com o próprio projeto moderno de sociedade, talvez aí esteja uma das principais dificuldades para que qualquer mudança aconteça na escola e, portanto, no olhar de qualquer pessoa que participa direta ou indiretamente daquilo que falamos ser a maquinaria escolar”.

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